Uma mulher, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo;
pela incansável solicitude dos cuidados seus.
Uma mulher que, ainda jovem, tem a tranquila sabedoria de uma anciã,
Na velhice, o admirável vigor da juventude;
Se de pouca instrução;
Desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida;
E se muito instruída, age com simplicidade de menina.
Uma mulher que, sendo pobre, tem como pagamento a felicidade dos que ama;
E quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor
da ingratidão.
Uma mulher que, sendo forte, estremece com o gemido de uma criança;
E sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão.
Uma mulher que, enquanto viva,
Não lhe damos o devido valor porque ao seu lado as dores são esquecidas;
Entretanto, quando morta,
Daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos
por um só momento;
Receber dela um só abraço, e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome,
Se não quiseres que turbe de lágrimas esta lembrança;
Porque... se já a vi passar em meu caminho, dói no peito o amargo da saudade;
E estando ela ao meu lado, ecoa em mim o doce som de sua voz,
Pois, quando teus filhos tiverem crescidos; lê para eles essas palavras;
E enquanto eles cobrem a tua face de beijos,
Sentirás em ti a presença inigualável de ser MÃE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário