Olá galerinha do bem!
Assistindo novamente
senhor dos anéis, uma das minhas trilogias favoritas, (a minha top one da lista
é de volta para o futuro), comecei a analisar o filme de uma maneira
psicológica, de como o poder é algo nefasto para alguns, e totalmente
desnecessário para outros.
De uma maneira
lúdica e muito inteligente, o filme mostra como os homens são capazes de passar
por cima de qualquer coisa para obter poder, do poder de sedução que ele
oferece, e tudo mais que só Freud explica...
Falando nele, achei
uma matéria que falava exatamente desses dois assuntos, Freud e senhor dos
anéis...
Freud definia nossa
psique em duas camadas, a consciente, que é a pontinha do iceberg que você vê e
o que o resto das pessoas vêem de você, e o incosciente, que é o restante do
iceberg submerso, no qual muitas vezes somos sugados e acometidos de reações
estranhas, do tipo, "porque você surtou daquele jeito porque comi o último
pedaço de bolo amor?" , isso mesmo, alguns homens chamariam de TPM, mas pode ser
outra coisa, definida pelo mestre da psicanálise como Id, ego e
superego.
Juntando Senhor dos
anéis com Id, ego e superego, a matéria chegou a seguinte
conclusão:
Id: é a porção da
psique insconsciente, mais primitiva, que desconhece valores morais, não difere
bem ou mal, busca satisfação imediata sem pensar nas consequências, é atemporal
e controla desejos internos tais como a libido e a
agressividade.
no filme essa porção
seria Gollum,. no qual o desejo pelo precioso passa por cima da porção racional,
transformando o personagem em um "monstro", afinal, o Id seria nosso monstrinho
interno enjaulado.
Superego: começa
a se formar na infância, através das regras impostas pelos pais e pela
sociedade, nos dá o controle de ações através do sistema de recompensa e
punições, nos dá o senso de avaliação, entre o que terá punição e pelo que serei
recompensado, é aquele que te diz " se eu matar aula depois quem me meta é o meu
pai" ou do tipo " vou lavar a louça que assim minha mãe deixa eu sair no sábado"
e por aí vai...
Ele seria Sam, o
amigo fiel de Frodo, o aconselhador que trava uma guerra com gollum, ou seja, é
nosso freio mental, aquele que nos ajuda a controlar aquelas vontades loucas que
nos deixam ansiosos a ponto de comer os próprios dedos...Freud o definia como "
o defensor da luta em busca da perfeição"
Ego: é o nosso eu
visível, nossa racionalidade, consciência da realidade, o executor dos desejos
do id e do superego, aquele que a sociedade define como temperamento e
personalidade definida.
Este obviamente
seria Frodo, que vive numa espécie de confusão mental entre o id e o superego,
porém este seria o equilíbrio, precisamos das duas porções para não sermos
enganados o tempo todo, ou agirmos como animais irracionais acasalando no meio
da rua (saudades das aulas de sociologia na faculdade) enfim, é o termômetro
emocional ao qual dependemos todos os dias para vivermos tranquilamente nas
regras da sociedade.
Gostei muito dessa
analogia, fica fácil de entender um pouco sobre psicanálise e sobre o tema do
filme, e claro, definir porque algumas pessoas ao nosso redor parecem tão
malucas e sem noção, deve estar dando pau no superego...
heheheh
Galerinha, espero
que vocês tenham gostado, e caso queiram me passar idéias de temas para o blog,
o campo comentários esta aberto a isso!!!
Enjoy!
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